quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Recomeçar...

... é no mínimo difícil.

Venho de outras paragens na blogosfera, da - para mim - assustadora experiência de me sentir espiada através do meu blog. De ter deixado de escrever o que queria, quando queria, para não revelar demasiado...

É estranho. Expomos muito da nossa vida onde toda a gente pode ver, mas, ao mesmo tempo, não queremos que vejam. Opinamos sobre tudo e sobre nada de uma forma que não faríamos em frente aos amigos ou à família... Será?

Gosto de dizr o que penso independentemente do público, mas então porque passou a incomodar-me tanto não me sentir anónima. Pior, porque é que detrás de um novo nome e uma nova morada tenho andado a cair no mesmo receio?

Enfim, por aqui ando, recomeando aos poucos...

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Coisas deprimentes que se descobrem no hi5

Um dos meus ex-namorados casou-se...
Nunca pensei achar isso deprimente, mas acho q os filmes têm razão, inconscientemente entramos numa espécie de corrida e queremos sempre ser nós a casar primeiro.
Quanto a mim? Longe disso, e contente por o estar :)
Mas não deixa de me dar aquela raivinha...

quarta-feira, 8 de julho de 2009

O avesso

A minha vida andou bastante do avesso ultimamente, mas as coisas vão-se normalizando...

Decidi recomeçar aos poucos, blog incluído : )

domingo, 10 de maio de 2009

Coisas que me fervem a paciência - 1

Esta mania portuguesa de que ter trabalho é uma chatice e de que os serviços funcionavam muito melhor sem ter clientes irrita-me.
Caraças, pago para ir beber café e estar sentada com as amigas num sítio sossegado e tenho de gramar com as trombas e falta de educação de duas miúdas que, nitidamente, gostam de receber o ordenado ao fim do mês, mas tratar bem os clientes "tá quieto"?!
E quem diz isto, diz outras coisas...
Que é feito das pessoas com brio? Com gosto em fazer o seu trabalho bem feito? Que se esmeram na prestação de serviços para cativar clientes?
É que, cá para mim, a crise não é desculpa para estes comportamentos, antes pelo contrário, é uma boa altura para as pessoas, nas mais diversas áreas, se diferenciarem pela qualidade dos serviços que prestam... Mas não, no nosso cantinho à beira-mar, trata-se tudo a pontapé desde que o ordenado caia na conta no fim do mês.
Que tristeza...

quarta-feira, 29 de abril de 2009

Dizer mais para quê? ... :p




You Are Dark Chocolate



You live your life with intensity, always going full force.

You push yourself (and others) to the limit... you want more than you can handle.

An extreme person, you challenge and inspire the world!

quarta-feira, 8 de abril de 2009

De fora...

Ultimamente tenho dado por mim a ficar de fora porque não faço parte de um casalinho...
Afinal quem é que convencionou que os pares só se dão com pares e os singulares que se amanhem?
É que, a partir de determinada faixa etária, parece que as coisas são assim e pronto.
E irrita-me sentir que sou socialmente excluída por não andar atrelada a mais ninguém.

Pronto, já disse!

sexta-feira, 3 de abril de 2009

Da depressão

Dias maus. Toda a gente os tem. O meu problema é ultimamente ter demasiados. Esforçar-me e não ficar satisfeita comigo, comer e nunca me passar a fome, fazer um monte de coisas boas e chegar ao fim do dia assim. Vazia.
Deve ser a isto que chamam depressão.
Sempre que me senti deprimida achei que tinha um motivo ou, pelo menos, sabia identificar um. Mas agora é diferente, passam-me quinhentas coisas pela cabeça, mas não consigo apontar o dedo. Talvez me falte um pedaço da vida que seja fantástico para me escudar do resto. Talvez...
Olho à volta e só vejo coisas más, só vejo o que não tenho. O corpo queixa-se, cansado, nauseado, desequilibrado. Se fosse hipocondríaca podia fazer uma história na minha cabeça juntando tudo do que o corpo se queixa ao longo do dia e ir ao médico. Talvez um placebo qualquer me fizesse efeito e me tirasse de onde estou.
Deprimida. Pela primeira vez em muito tempo sinto-me algo "tuga" quando páro para desejar que me saia o euromilhões e a vida mude. Porque é que de repente não sou capaz de agarrar as rédeas e só consigo deixar-me ficar à espera que algo de bom aconteça?
Pior. Sei que a única coisa que vai acontecer é que o tempo, invencível, vai continuar a correr e roubar-me pedaços da vida enquanto fico presa no meu canto, onde não consigo fazer o meu ninho, mas do qual também não sou capaz de sair.